Tudo é vaidade, como é triste.
Tudo soa tão fútil e passageiro.
O mundo se movimenta nesta engrenagem,
Eu não sou, sou apenas o que tenho.

Na vaidade da vida, vivemos como se eternos.
Como se os bens fossem realmente nossos ou meus,
como se no amanhã ou depois se perpetuassem,
tudo levasse comigo, e a vaidade nunca faltasse.

É triste entender que muitos de nós,
somente compreenderemos isso se nos for  da refletir,
se tivermos um momento único para isso,
um momento antes de nosso partir.

Mas como tudo é surpresa,  o vazio nos espera,
pode ser que não tenho esse privilégio,
Refletir que nada do material  nos modifica,
não importa se moramos em barracos ou em prédios...