Minha voz na intensidade do grito,
conclama o desejo pela vida.
Não sei a fórmula da vitória,
mas tiro a vida para dançar como na última música pedida.

Não sei o que lhe falo,
muito menos o que pedir.
Fito a a Vida antes meus olhos,
me faltam palavras, mas à olho como consolo.

E nesta par improvável, a Vida se faz altiva.
Conduz-me sem ao menos eu lhe pedir.
Sigo os passos como um súdito aprendiz.
A Vida me dá nova chance, mesmo frente aos erros que cometi.

E agora nesta dança, a Vida e eu traçamos os destinos,
A próxima música não sei, muito menos o passo seguinte.
Mas na vontade de se viver, me coloco à disposição.
Sou súdito da vida, lhe seguindo com amor e com o coração.