Quando tudo silencia,
eu passou à ouvir coisas há muito desconhecidas.
Ouço as mais belas melodias e cantos,
e igualmente gritos de dor e indiscritíveis prantos.

É no silêncio que encontro quem sou,
neste silêncio tudo soa à pura verdade.
Ouço à música de todas as realizações,
mas também é escancarado minhas terríveis ilusões.

Tento fugir do silêncio, mas mesmo na multidão,
mesmo na turba ouço o silêncio em mim sangrar.
É neste mundo à parte que me vem a solidão,
solidão de estar longe do único motivo de minha canção.

Igualmente ouço melodias,
melodias que me levam mesmo na distância,
me conduzem à você...
o silêncio aflora quem sou, feliz por te conhecer e triste pela distância de você.