Das profundezas clamo à Vida,
peço socorro deste cotidiano massacrante.
Grito pedindo que ela estenda a mão,
eis que hoje estou aqui em meio a interrogação.
A Vida pode estar oferecendo ajuda no silêncio,
mas ao mesmo tempo o silêncio pode ser indiferença.
Não consigo ler muito menos ouvir,
estarei sendo socorrido ou ignorado neste devir?
Que a vida me estenda a mão,
este ato representará o meu renascer.
Não posso mergulhar neste mundo comum,
e à banalidade ser apenas mais um.
Ainda espero por esse socorro,
que a vida me proporcione a misericórdia...
Mas continuarei mesmo se tudo demorar acontecer,
das profundezas clamando enquanto meu coração no peito bater.