A pintura na parede do museu do Louvre,
não me deixa com nenhuma inveja.
A pintura de Da Vinci pode até ser especial,
mas a beleza de minha amada é mais que normal.
Não preciso de quadro na parede,
guardo a beleza daquela mulher em meu coração.
Todos os dias à tenho para admirar,
e em todos esses dias, eu renovo por ela meu amar.
O meu coração é o Louvre de minha amada,
onde a beleza dela é mais que uma pintura.
A beleza da musa é algo vivo e potente,
e nesta vivacidade eu me torno um museu permanente.
Mas diferente de Da Vinci, eu não pintei nada,
sobrou à mim a melhor parte: Admiração.
E a cada dia que paro em frente desta beleza,
entendo que esta beleza tem efeito real em mim e não mera divagação.