Na perspectiva de quem ama,
existe o Olimpo assim como Tártaro.
Os opostos convivem para quem tenta,
não há possibilidade de não tentar para quem o amor alimenta.
O Amor exige a tentativa,
subir e tentar vencer o Olimpo...
Não obstante se sabe o quão difícil é escalar,
e nesta a possibilidade existe de um despencar.
Na queda se pode chegar ao Tártaro,
no mais baixo para quem sonha com o Amor.
Mas mesmo na queda existe o estímulo,
pois a ausência do Amor é de todas a maior forma de dor.
Não há outra possibilidade do que encarar,
sair do Tártaro e com a esperança avançar...
Lá no topo do Olimpo está Afrodite à habitar,
e tudo valerá para que um dia sua mão eu possa vir a tocar.