O cotidiano me moldou,
fez-me no sentimento não acreditar.
As feridas foram se sobrepondo,
e a dureza ao coração veio a se efetivar.
Não acreditar assim como não sentir,
o mundo se fez apenas prático...
Olhar a vida pela indiferença,
e escrever as páginas de meu destino de forma errática.
Mas algo aconteceu, sempre acontece...
aquela pessoa se fez em mim presente.
Sua fala, seu jeito de olhar e seu coração,
transformou todo meu mundo de até então.
Agora, neste exato momento se desfaz,
a dureza de meu peito cede espaço ao Amar...
agora mesmo com as feridas latentes,
ao amor e ao futuro feliz eu passo acreditar.