A minha humanidade,
a ciência de minha humanidade me faz fraco.
Ler minha humanidade em seus detalhes,
apenas apresenta meus pontos falhos.
Desfazer-me da proteção do olhar,
não mais utilizar desta lupa para o meu retrato...
Queria há tempos das amarras libertar,
mas agora me vejo preso nesta realidade à me defrontar.
Antes de entender minha humanidade,
passei anos imerso em uma ilusão.
Mas agora ao ler a minha real essência,
o susto foi maior do que no momento de antecedência.
Humano, simplesmente e nada mais,
falho e agora ciente do meu experienciar.
Hoje nada mais em mim é ilusão,
no entanto o medo agora é de minha humanidade vistoriada pela razão.