A distância me vem como mestra,
aqui onde estou, tudo é desconhecido.
Essa mesma distância me conduz ao óbvio,
estar solitário me traz algo há muito esquecido.
Tudo é passageiro nesta experiência,
a morte e o relógio me sondam.
Arrogância e ousar tudo saber,
esse é um dos males que faz a alma perecer.
Quando a consciência de que tudo é nada,
quando isso se faz verdade no ser...
Hoje entendo do quanto devo me apressar,
para que a areia da ampulheta da vida não venha acabar.
Aqui na distância, tudo bate forte em mim,
o relógio corre enquanto meus pensamentos...
Nos ensinamentos da distância eu clamo pelo aprendizado,
que ainda haja tempo para mudança quando tudo estiver acabado.