Os acordes hoje soam lúgrubes,
com um tom mais melancólico...
A noite vai na cadência do pensamento,
e assim o dia se vai e no peito permanece latejando o lamento.
O lamento de não ter sido melhor,
de não ter me doado mais...
O lamento de não ter conseguido,
ser um sujeito reativo à um coração sentido.
A noite me traz a constante reflexão,
quanto mais precisarei melhorar?...
Melhorar para me tornar alguém merecedor,
para que possa transformar a vida e dela não ser apenas apreciador.
Noite, frio e a escuridão,
neste momento meus acordes preenchem o recinto...
No peito as indagações de minha falha humanidade,
que ressoam com na música a ausência da felicidade.