A construção de quem sou,
por eternos processos se mantém...
Não há vida mais significativa,
que aquela que se permite ser diferente de ontem.
Minha vida está neste ínterim,
onde tudo se lança constantemente ao novo.
Mas essa mudança também carrega dores,
todas as marcas de quando há mais espinhos do que flores.
Nesta construção sinto cansaço,
a caminhada se faz árdua e dores imensas...
Vontade não falta de desistir,
mas a desistência não traz a garantia de tais dores coibir.
Sigo então nesta construção,
distante do que o futuro me reserva...
Viverei em meio à alegrias e frustrações,
construindo meu ser em meio à esse turbilhão de emoções.