Eu e minh'alma deparados,
questionando um ao outro suas mazelas...
Os argumento da alma eu considero,
mas quanto à mim não tenho argumento que prezo.
Não consigo explicar à minh'alma,
nada e nenhum argumento detém a angústia...
Sem explicação para o cansaço que domina,
eu não consigo mas a alma me ensina.
Minh'alma tenta me aconselhar,
quais passos futuros prosseguir e dar...
A alma é a consciência enquanto eu sou a inexatidão,
na busca das respostas sou dominado pela escuridão.
Minh'alma me mantem sóbrio,
no entanto o cansaço se sobrepõe em momentos...
Quebrado por fora eu me apresento,
mas a alma está rígida e forte me sustentando por dentro.