Olhando à minha volta,
tudo parece soturno, como que num abismo...
Procuro, procuro e não vejo nada,
a rotina é a constância que tudo massacra.
Neste abismo tudo parece retorno,
um eterno retorno de coisas que já fiz...
Esse abismo quando em mim refletido,
tudo corroboraria para mim já ter sucumbido.
Neste abismo tudo se faz escuridão,
tudo é escuro e nada se apresenta amigável...
Mas neste eterno retorno se apresenta uma brecha,
neste abismo há uma luz que me acerta como flecha.
Neste flecha de luz chego a teu olhar,
não sei se esta luz me acompanhará no futuro...
Mas sei que por esta mesma luz,
eu estarei sempre disposto à mudar este meu mundo.