Sou o poeta anônimo da musa,
grito à ela no silêncio...
Mas temo que amanhã ou depois,
que eu não consiga com que sejamos 'dois'.
Ela vive na ignorância de meu existir,
eu vivo na certa de que ela é a felicidade...
No caminho da vida ela representa,
ela é o amor, muito mais que beldade.
Canto ela em letras e palavras,
sonho com que chegue à ela tais declamações...
Serei sempre o arauto desta admiração,
hoje à busco com palavras e com o coração.
Cantarei à ela de todas as formas,
cantarei à ela mesmo no silêncio que domina...
Nem que seja por um segundo em seus sonhos
batalharei para que ouças o meu amor que grita.