Existem dias que só há interrogação,
dias onde vejo no espelho a covardia...
De tudo que se reflete,
vejo em mim algo que se repete.
A covardia no ajudar o próximo,
tantas cenas sobrepostas à minha frente...
Quanta coisa que fica guardada em meu peito,
e vou embora demonstrando a mácula do sujeito.
Minha comodidade nestes momentos machuca,
essa comodidade que desnuda o meu egoísmo...
Nada de melhor sou para não sofrer,
quanta dor em minha volta neste viver?
A dor, a fome e a desesperança,
como é difícil isso ignorar r seguir em frente...
Sinto covarde por não poder algo fazer,
o olhar de alguém que pede me faz a covardia viver.