Como num rochedo preso eu permaneço,
meu corpo permanece em meio à futilidade...
Os dias correm e trazem situações comuns,
nada supera tal sequência neste sempre 'mais um'.
Como na prisão meu corpo se debate,
não sinto satisfação frente às horas passar...
A futilidade tem uma força tamanha,
tenho fugir mas ela é mais forte em não me largar.
Tudo ao redor se mostra tão sem sentido,
fútil de forma a me fazer apenas mais um...
Como num rochedo afastado tudo me vem triste,
exerço minha força mas as correntes persistem.
Mas mesmo neste rochedo da vida existe,
a única força que não me faz sucumbir é o Amor...
O amor me salva da banalidade e afogamento,
é o amor e a admiração por ti que me faz sobreviver momento à momento.