A prisão do cotidiano tenta me conter,
a indiferença assim como a mesmice...
A futilidade procura minha energia absorver,
mas a liberdade cintila no horizonte me mostrando você.
Sobreviver à este mundo exige esforço,
esforço hercúleo nos dias que se sucedem...
Há dias que não consigo nem me mexer,
minhas forças diminuem neste cotidiano à me conter.
Grito exaustivamente pela vida,
não quero me perder neste 'mais do mesmo'...
Mas aprendi que a prisão está no não amar,
somente se fará perdido se eu deixar de te buscar.
O cotidiano me agride tentando fazer,
sou bombardeado todo dia com a desesperança...
Mas persevera em mim o seu existir,
enquanto você estiver em mim eu irei viver