A escuridão às vezes me toma,
injeta-me a tristeza de forma à sangrar...
Percebo a liberdade se distanciando,
parece que o ser livre está tão distante quanto o mar.
Neste momento as feridas se reabrem,
mostram sua face ainda mais dolorida...
Não sei o que se faz pior,
ter sentido a dor ou no hoje tê-la revivido.
Ser livre é sempre ter no coração a esperança,
mas a escuridão tenta constantemente isso ofuscar...
Das vezes que sangrei todas elas foi pelo medo,
sangrei pelo medo do amanhã, do amanhã e seus segredos.
Mas sigo tentando tudo cauterizar,
sigo buscando a esperança na vida manter...
E assim encarar a tristeza de frente para vencê-la,
de forma à viver e à esperança mantê-la.