Na aridez da vida que avança,
sinto o ar pesado assim como a tensão...
Tudo oprime de forma a ofuscar,
tudo faz com que a vida verdadeira fique em segundo lugar.
Assim essa falsa vida bate em meu peito,
meu coração acelera trazendo temor...
Nada contribui para que a paz prevaleça,
o peito aperta assim como o terremoto em minha cabeça.
O ar se faz inapropriado para a esperança,
no entanto mesmo assim de teimoso prossigo...
Na verdade não é teimosia e sim constatação,
afinal mesmo em meio à tudo isso, sobrevive meu coração.
O que me mantém vivo é a esperança...
ela que permite com que meu coração bata...
A esperança no amor que me estende a mão,
é a esperanca que não me permite ser mais um e andar na contra mão.