No profundo de meu coração,
nas entranhas a música toca dilapidando...
O som que faz como que uma análise,
questiona-me o porque estou andando.
O coração age a partir de então com inquisidor,
dele vem as perguntas essenciais ao viver...
O som traz a tona todo meu agir,
e assim o questionamento do porque estar aqui.
Estou aqui como estou em tantos lugares,
lugares muitos dos quais sou tão estranho...
Lugares onde os cumprimentos são frios,
onde os apertos de mãos são fugazes.
O som que toca em meu coração me indaga,
porque amar sem ser amado neste mundo?
O mundo tão frio e indiferente,
o som em mim questiona se realmente estou contente.