Meu coração está na clausura,
fechado em um cotidiano comum...
O mais do mesmo me toma e faz parte,
não sei o porque desta má sorte.
A impossibilidade de vivenciar,
de poder aproximar meu coração ao dela...
Ao mesmo tempo que a tristeza,
ao tempo que ela se coloca com maior presteza.
Vivencio a cada dia este distanciamento,
onde todas as vezes experimento a dor...
A dor de conhecer porém de não comungar,
a dor de saber e ao mesmo tempo não amar.
Na clausura fica meu coração ferido,
a cada dia ferido de forma a eclipsar...
Não sei o quanto ainda serei capaz,
nesta clausura parece que irei findar.