Quando o Tempo bate fundo,
quando esse Tempo invade meu peito...
Sinto de forma implacável a indagação,
o que fiz de minha vida ao ouvir o coração?
O Tempo me me vem como adaga,
os cortes expostos questionam meu proceder...
Um passado feliz de frente à incertezas,
incertezas de um futuro na esperança a corroer.
Há momentos em que tudo se faz sólido,
onde nada parece assustar meu caminho...
Mas ao mesmo tempo tudo se desfaz,
e somente permanece o medo em minha mente.
E agora fico nesta linha tênue,
um misto de temor e também de esperança...
Como o futuro se apresentará a meu viver,
será o Tempo meu aliado ou impulso ao perecer?