O rio de minha vida se mostra,
tudo é tão soturno que não consigo ver...
Não sei mais pra onde corre o leito,
impossível compreender da felicidade o conceito.
As águas escorrem sobre minhas mãos,
o frescor dela momentaneamente me acalma...
Mas tudo repentinamente se esvai,
tudo passa e a paz de meu coração não existe mais.
O rio de minha vida tem me conduzido,
tenho sido levado à um horizonte desconhecido...
Não reconheço as pessoas nas margens,
assim como deles não sou considerado amigo.
Apenas tenho seguido o fluxo destas águas,
mas o temor é tácito à este amanhã inesperado...
Sou tocado pelas águas do medo e da esperança,
quem dera a curva do rio sejá marcada por mudança.