Tento me desprender de tudo,
e voltar naquele específico ponto...
Naquele lugar onde tudo era possível,
onde sonhar me era permitido.
Tento me desvencilhar, cortar as amarras,
voltar para um tempo onde eu era diferente...
Um tempo onde o sorriso habitava meu rosto,
onde em tudo eu me fazia contente.
Mas como é difícil disto fugir,
como é difícil sair deste mundo atroz...
Tenho plena noção que não sou mais eu,
parece que aquela alegria de antes no hoje morreu.
Vivo como que um cadáver interditado,
onde a morte já domina o presente...
Vejo como Brás Cubas o meu eu no passado,
tento me desvencilhar deste pesadelo acordado.