As horas, os dias e os anos passam,
como que ampulheta tudo se desfaz....
Na rapidez da areia à escorrer,
assim se faz a esperança de meu viver.
Planos tantos foram feitos... mas,
as quedas enfrentadas desfizeram esperanças...
No passar veloz de tudo eu me questiono,
como serão daqui para frente os meus planos?
Correndo contra o relógio tenho vivido,
tantas coisas com que eu sonhei...
O brilho de antes no hoje se vê ofuscado,
o tempo tem até a esperança de mim roubado.
Nesta luta incessante do tempo com a esperança,
quase que como espectador me faço...
O medo de perder de vez este acreditar,
este medo tem me feito sufocar.