O que sobrevive em mim,
o que permanece em meio às turbulências...
A interrogação de tudo é meu denominador,
é isso que sobrevive em mim como essência.
Questionando constantemente,
o questionar acerca do desamor...
Fica em mim a dúvida latente,
porque da dor neste mundo apenas aparente?
Todos os dias essa dúvida renasce comigo,
caminhando à meu lado não deixando esquecer...
Mesmo nos momentos de alegria, ela me fitou,
a dor à espreita que desde sempre o amor de mim afastou.
O viver tem assim sido marcado,
mesmo não à superando eu acostumei com a dor...
Tudo em mim é tácito passageiro,
exceto ao sofrimento que sou deveras questionador.