No peito a inquietação...

Quanto mais me distancio,

quanto mais avanço nesta estrada...

Tento mais fugir de medos,

mas parece que isso não é segredo.

Além de segredo, tudo se faz mistério,

quanto mais me distância, mas perto estou dos demônios...

Destes demônios eu não consigo fugir,

pois ir longe, mas eles fazem parte de meu existir.

Distante ou em casa tudo é confrontação,

meus demônios personificam os medos reais...

Estou correndo para destinos desconhecidos,

mas tais demônios me trazem questionamentos cruciais.

Indo em frente ou preso ao lugar conhecido,

meus demônios questionam acerca da felicidade...

Tento fugir mas a persevera a interrogação,

o tempo passa e no peito só há inquietação.