Na balança do aceitável...

Não sei quantas vezes esperarei,

não sei o quanto ainda esperarei...

No futuro se assim eu estiver,

será que ainda terei esperança no Amar?

Minhas forças há muito fraquejaram,

não sei se esperar será o meu futuro...

Desistir é tão triste mas quase inevitável,

assim sigo por esta balança do mais aceitável.

O mundo diz para eu prosseguir,

mas como prosseguir se as dores são tamanhas?

No processo de tentar e continuar,

minha vida está na estafa deste esperar.

Não sei, simplesmente não sei o que ocorrerá,

mas desistir é uma possibilidade...

A esperança como amiga já me ignorou,

sigo andando com os cacos do que ainda me restou.