O pensamento que traduz o mundo,
materializa-se na caneta que toca o papel...
Assim registro um pouco do muito,
do muito que em mim soa amargo e fel.
A vida neste turbilhão em que estou,
se apresenta como um caminho sem seta...
Simplesmente sigo sem saber,
a sina desde sempre, desde o nascer.
Mas minha caneta segue,..continua,
registrando tudo o que me causa estranheza...
Desde o caminho cuja saída se oculta,
até a dor que oprime o peito na essência infusa.
O toque da caneta no papel é tentativa,
materializar algo que se faz indescritível...
Mas faz parte de minha humanidade ao menos tentar,
a tentativa desta vivência explicar.