A morte realmente é libertadora,
mas a vida me assedia constantemente...
Sou levado à sonhos de completude,
mas meu desejo está longe de plenitude.
Longe de poder me fazer sorrir,
longe de fazer meu coração se completar...
A morte liberta mas vivo no cárcere da vida,
a mesma vida que à minha esperança se faz preterida.
Quero muito chegar em um instante pleno,
onde eu possa realmente sentir que tudo valeu...
Mas no momento tudo ainda é o pleno vazio,
essa plenitude que meu coração jamais sentiu.
Para muitos a vida se faz bela,
em mim apenas experencio a instatisfação...
A morte liberta mas meu cárcere é maior,
a chave para minha liberdade é o distante amor.