Eu rabisco tantas coisas,
sentimentos e ilustrações do coração...
Rabisco frustrações e também sonhos,
mas nada com singular emoção.
Mas nestes rabiscos eu chego à algo especial,
como que automático traços me vém...
Vejo-me rabiscando os tal olhar sem igual,
sinto tais traços que me levam à alguém.
Nestes traços chego ao olhar dela,
olhos que próximos ou distantes me são especiais...
Rabisco este olhar como quem ainda espera,
o contorno deste olhar com cores vívidas de aquarela.
Das coisas que eu aleatoriamente rabisco,
os traços do olhar dela chegam à mim como arte...
Não sei onde hoje ela está,
mas os traços de seus olhos são em mim verdades como o ar.