"o poeta do subsolo!" O trágico e o sublime que habitam em mim...
No crepúsculo do dia,
sinto que me apago enquanto essência...
Minha invisibilidade tira de mim o sentir,
eu desejo mas a cada dia passo a me extinguir.
Assim como tal crepúsculo,
esforço-me por vencer minha escuridão...
Mas quando tudo ao redor perde o brilho,
difícil encontrar na essência o sentido.
Quando as amarras dos olhos em mim caíram,
eis então que o escurecer me tomou...
De um lado é uma prazer escapar da ignorância,
mas de outro é um terror em nada encontrar importância.
Quero muito o brilho e as cores voltar a enxergar,
mas a cada passo é o crepúsculo que domina...
O dia está constantemente a terminar,
o dia e seus segredos em meu caminhar.